21 de Outubro de 2015 0 comentários
Quando falamos em Design, estamos falando de algo muito além de uma mera “Arte feita no Photoshop”. Também não estamos nos referindo àqueles riscos superdefinidos feitos em sobrancelhas ralas, conhecidos vulgarmente como “design de sobrancelha”. O Design como um todo, essa arte que expele criatividade e soluções cotidianas subjetivas e até mesmo quânticas tem contribuído bastante para as vivências humanas. Além de Projeto, pesquisa, desenho, análise, soluções, Comunicação Visual e planejamento, o Design também representa uma fatia bastante importante em nossas vidas.
Olhando ao redor, percebe-se o quanto a ideia de que tudo pode ser melhor (leia-se como uma forma de design) inunda todo o contexto de interação em que atuamos. Quando se percebe a potencialidade emocional que uma cor qualquer aplicada em uma parede pode causar, por exemplo, aí entende-se a força que o Design destina à vida como a conhecemos.
Não se trata de uma influência efêmera ou simplória. Não, é questão de forte impacto direcionado, ainda que inconscientemente, visto em nossos relacionamentos e ambientes de interação no dia a dia. Entendemos que essa influência está para a vida como o amarelo está para o ouro, intrínseco; interligado, hiperlinkados, conectados. Alguns básicos exemplos mostram essa força potencializada que tanto influencia nosso cotidiano. Como o vermelho em ambientes de fast food mais ousados, levando o seu público a se tornar, inconscientemente, rotatório, gerando fluxo mais volúvel a seu espeço de venda, além de aguçar o prazer pelo sabor.
Basta relembrar algumas situações para ter bons exemplos dessa influência tão impactante, embora pouco perceptível. Quando compramos um produto tendo em vista o layout de sua embalagem, estamos sendo fortemente influenciados pelo Design. Outros modelos dessa influência se dão quando percebemos como uma simples reestruturação numa calçada facilitaria a mobilidade urbana. Ou mesmo ao notar como ambientes mais escuros em uma rua propiciam a ação de assaltantes e outras formas de crime. Aqui, é a criminalidade aproveitando-se do Design (de uma forma mais tosca, claro).
Chega a ser inusitado saber que cãezinhos abandonados são mais facilmente adotados quando passados por uma superprodução visual. Mas essa também é uma ótica fortemente ligada ao design. Um outro grande exemplo de como o Design influencia nosso cotidiano foi aplicado por um grupo de engenheiros, que usou uma estrutura simples para motivar as pessoas a subirem a escada fixa de um metrô na Suécia.
(Confira o vídeo: O simples pode ser genial )
Ao transformar as escadas do metrô em um “piano”, as pessoas simplesmente optaram por escolhê-la à escada rolante. Cerca de 97% da população pegava a escada rolante, mas após a ação, mais de 66% desta passou a usar a escadaria, desenvolvendo exercícios físicos imperceptíveis.
A forma como o Design se apresenta pode ser oculta, despercebida e até mesmo evidente, gritante. O fato é que este, inquestionavelmente está a todo tempo influenciando nossa vida. Steve Jobs afirmou uma vez o Design ser Função e não forma. A isso entendemos como sendo uma forte referência ao fato de que soluções cotidianas estão ligeiramente ligadas ao Design. E nós, enquanto utilizadores e prossumidores dessa influência, devemos aproveitar as oportunidades para facilitar a vida em nosso mundo. Seja criando um cartaz atrativo e legível em uma Ferramenta de Edição Gráfica ou mesmo pintando de azul um dado ambiente de nossa casa.
E não esqueçam: Que a força -e o design- estejam sempre com vocês! Yeah!
Até a próxima!
Fonte: Design Culture
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